terça-feira, 9 de agosto de 2011

ADEUS A ZÉ SALDANHA



O poeta Kydelmir Dantas, em nome da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço) comunica o falecimento do poeta Zé Saldanha, ocorrido hoje em Natal-RN. Zé Saldanha era sócio fundador da SBEC e autor de mais de uma centena de folhetos de cordel. O poeta nasceu no dia 23 de fevereiro de 1918 em Santana do Matos-RN, filho do pequeno fazendeiro Francisco Saldanha da Silva e da costureira Rita Regina de Macedo Saldanha.
Zé Saldanha foi um dos poetas contemplados com uma antologia comentada pela Editora Hedra, de São Paulo, onde figuram, dentre outros, os seguintes folhetos: José Milanez - o poeta assassinado pela mão negra do destino, Mulher desprestigiada, Matuto no Carnavá, O sertão e seus cangaceiros, dentre outros.

ZÉ SALDANHA E JÔ OLIVEIRA

Meu amigo e parceiro Jô Oliveira me enviou essas fotos, onde aparece ao lado do poeta Zé Saldanha em junho de 2005. Fiz questão de fazer esse registro aqui no blog:







3 comentários:

  1. Mais um poeta da velha guarda que se vai.
    Descanse em paz, Zé Saldanha!

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  2. Saudades do meu saudoso PAI, ele respirava poesia...seus dias eram só poesia, deixou uma grande lacuna...seu computador está repleto de versos...as gavetas de birô estão abarrotadas de papéis escritos...seu escritório continua lá, reclamando a cadeira vazia, o som de sua voz forte...sua caneta está cansada de ficar quieta, pois era acostumada a ficar sempre em movimento...seus folhetos continuam lá pendurados, aguardando algum admirador, ou alunos que sempre vinham pesquisar sobre a literatura de cordel e também ouvir o cordelista mais antigo do Brasil (93 anos), em plena atividade, atividade que desenvolveu até 08 de julho/2011, dia em foi hospitalizado. Obrigado Senhor, por Zé Saldanha ser meu pai, obrigado Senhor pelo dom da poesia que deste a ele, e que alegrou tanta gente e tanto contribuiu para cultura popular do Rio Grande do Norte e do Brasil.
    Reneide Saldanha

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  3. Nesse Dia Nacional da Poesia, parabenizo a todos os Poetas do nosso Estado, em especial quero deixar minha homenagem ao meu saudoso pai ZÉ SALDANHA, poeta cordelista que amava a poesia, ou seja, ele era a imagem da própria poesia!

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